A presidente da Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp), Deuzita Viana, procurou a redação do portal para se defender das acusações de corrupção que sofreu, conforme matéria publicada na última segunda-feira (14). A presidente eleita, que foi afastada de forma preventiva, afirmou que está sendo vítima de uma injustiça e apresentou provas de que jamais cometeu atos ilícitos.
Deuzita afirma que não reconhece o afastamento baseado em suspeita de corrupção, pois no dia 26 de março deste ano uma Assembleia Geral Ordinária da Coomigasp aprovou as contas do exercício de 2022. “Minhas contas foram todas aprovadas por unanimidade! Se havia irregularidades, por que aprovaram?”
A presidente afirma ainda que todos os diretores da Coomigasp examinaram e aprovaram o balancete geral da entidade e, antes da Assembleia Geral, enviaram ao Conselho Fiscal para a devida apreciação e parecer.
A gestora afirma ainda que o seu afastamento teve como base vários recibos sem assinatura, confeccionados em dezembro de 2022, período em que estava viajando para o estado de Goiás. “A acusação é absurda!”, afirma Deuzita. “Eu estava viajando, não estava presente, e sequer assinei estes recibos que são a base deste processo.”
Deuzita explica que, apesar de indignada com as acusações que afirma serem infundadas, está tranquila. “Não tenho o que temer. Sempre agi de maneira transparente, tenho o maior respeito pela instituição que represento, pelos milhares de associados e jamais cometi qualquer ato ilícito, tanto que não há provas consistentes do que afirmam. Vou me defender destas acusações e tenho certeza que a justiça será feita.”
Veja abaixo as provas apresentadas por Deuzita. Os recibos que são a base do processo e não possuem sequer a sua assinatura.
Fonte: Gazeta Parauapebas