Três criminosos morreram, nesta quarta-feira (9/8), em uma operação da Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), com o objetivo de interceptar uma quadrilha que pretendia assaltar uma agência bancária em Sítio Novo, a 641 km de São Luís. Um dos criminosos foi identificado como sendo Wenderson Aguiar, que morava em Parauapebas, no sudeste do Pará.
A Operação “Práos” foi deflagrada contra a quadrilha especializada em homicídios, extorsão, tráfico de drogas, roubo a banco e, a cargas. Os agentes vinham monitorando os integrantes do grupo criminoso e conseguiram nesta quarta-feira, localizar os suspeitos.
De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil, Jair Paiva, três criminosos foram mortos durante o confronto com os policiais.
Durante a operação, foram apreendidas quatro armas de fogo, sendo dois revolveres calibre 38 e uma espingarda calibre 12. Além disso, um veículo, com placas de Belém, foi apreendido com os criminosos. Ele era usado nas ações criminosas.
Após serem baleados, os suspeitos chegaram a ser encaminhados ao Hospital Municipal de Sítio Novo, mas não resistiram aos ferimentos e morreram.
A operação leva o nome de Práos que vem do grego e significa manso, uma referência a um dos alvos da ação policial que era conhecido como “Mansidão”.
A ação contou com o apoio da Delegacia Regional de Barra do Corda (MA), Imperatriz (MA), do Centro Tático Aéreo (CTA), da Polícia Militar do Maranhão (PM-MA) e do Centro de Inteligência de Segurança Pública de Imperatriz.
Assaltos a banco
Há pouco mais de três meses, Sítio Novo foi alvo de uma quadrilha que assaltou uma agência bancária na cidade. Após fugirem do local, o grupo foi interceptado por equipes da Polícia Civil do Maranhão.
Os criminosos chegaram a sequestrar um micro-ônibus que ficou no meio do fogo cruzado. Durante o confronto entre policiais e bandidos, nove pessoas ficaram feridas e cinco morreram.
A maioria dos mortos eram pacientes que seguiam para Imperatriz (MA) para uma sessão de hemodiálise. Durante esse período, apenas uma pessoa foi presa. O inquérito policial que investiga o caso ainda não foi concluído.
Reportagem: G1 Maranhão