Imunização de adolescentes chegou a ser suspensa pelo Ministério da Saúde, que dias depois voltou atrás Por sugestão do senador Esperidião Amin (PP-SC), a Comissão Temporária da Covid-19 discute na segunda-feira (27), às 15h, a continuidade da campanha de vacinação anticovid para adolescentes sem comorbidades. No dia 15 de setembro, o Ministério da Saúde havia orientado a suspensão da vacinação dos adolescentes que não apresentavam nenhum fator de risco. A orientação era baseada em evidências científicas que apontavam ser baixos os riscos de óbitos ou casos graves nesse grupo de 12 a 17 anos. A pasta também aguardava a conclusão de investigação de evento adverso com a morte de uma adolescente do estado de São Paulo, que posteriormente mostrou-se desvinculado da vacina. Os adolescentes estavam autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a receber somente a vacina da Pfizer, mas em vários municípios do Brasil foram registrados casos de aplicação de outros imunizantes. Após críticas de muitos estados e especialistas, nessa quarta-feira (22) o Ministério da Saúde voltou a recomendar a vacinação dos jovens entre 12 e a 17 anos. Mato Grosso do Sul, primeiro estado a vacinar adolescentes (36,14% já vacinados) e líder no ranking geral de imunizados no país, vinha aplicando a segunda dose nos jovens com o intervalo de 21 dias — conforme recomendação da Pfizer —, mas, segundo o secretário estadual de saúde, Geraldo Resende, o prazo foi estendido para 12 semanas após a decisão ministerial de suspensão. Participarão do debate na CTCOVID representantes do Ministério da Saúde, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Conasems). Como participar
O evento será interativo: os cidadãos podem enviar perguntas e comentários pelo telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal e‑Cidadania, que podem ser lidos e respondidos pelos senadores e debatedores ao vivo. O Senado oferece uma declaração de participação, que pode ser usada como hora de atividade complementar em curso universitário, por exemplo. O Portal e‑Cidadania também recebe a opinião dos cidadãos sobre os projetos em tramitação no Senado, além de sugestões para novas leis. Fonte: Agência Senado.